Economista da Prefeitura dá dicas sobre como administrar a renda familiar

Por Prefeitura de Manaus

25/11/2013 14h58

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Nesse período de fim de ano em que as famílias estão tentadas a adquirir novos bens, a assessora técnica da Escola de Serviço Público Municipal (ESPI), economista Andreia Santos, chamará atenção do consumidor, nesta segunda-feira, 25, para um tema mais que urgente: “Finanças pessoais: dicas sobre como administrar seu dinheiro”.

 

A palestra será ministrada na Bemol do Manauara, às 15h, e é aberta ao público. A ação faz parte do Programa Bemol de Educação do Consumidor, que passa a contar com a parceria da ESPI, órgão da Prefeitura de Manaus, vinculado à Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad).

 

A economista explica que o objetivo da palestra é alertar os participantes sobre como evitar o acúmulo de dívidas, mantendo a saúde financeira da família. Na exposição, ela irá abordar assuntos como empréstimos, financiamentos e a variedade de produtos financeiros disponibilizados pelos bancos e outras instituições financeiras, além do uso consciente cartão de crédito e da importância do orçamento doméstico.

 

A parceria entre a ESPI e a Bemol prevê essa e outras ações. A próxima palestra também será ministrada por Andreia Santos, com o tema “Orçamento Doméstico e Crédito: Podemos Conciliar?”, no dia 11 de dezembro, às 15h, na loja do Manauara.

 

A diretora geral da ESPI, Luiza Bessa Rebelo, destaca que a ação tem o propósito de colocar a estrutura de capacitação da ESPI à disposição do cidadão. O secretário da Semad, Serafim Meirelles Neto, frisa ainda que a Política de Capacitação da Prefeitura é focada no servidor, mas também tem a missão de levar conhecimento e informação à população sobre aspectos que influenciam na qualidade de vida.

 

Dicas valiosas

 

Andreia Santos ressalta que para manter o controle do orçamento familiar é preciso ter sempre em mente e anotado no papel o quanto a família destina da renda aos financiamentos mais longos como, por exemplo, automóvel e casa própria. Feito o decréscimo dessas quantias da renda familiar, é preciso avaliar, mês a mês, a real necessidade de aquisição de novos bens, enquanto não forem sanadas as dívidas de longo prazo. “É importante ficar sempre atento, por exemplo, ao uso racional do cartão de crédito, para que seja possível o pagamento integral da fatura e na data de vencimento prevista, para que a dívida não saia do controle”, explica.

 

A indicação da economista é não contrair dívidas e fazer o planejamento da compra, dando preferência ao pagamento à vista. É fundamental, diz ela, ter uma noção real do quanto a pessoa consegue poupar e do quanto paga, em média, em taxas de juros de financiamentos.

 

“Se você considerar que na poupança a taxa de juros é menor de 1% ao mês e os juros do cartão de crédito chegam a 14% ao mês, você consegue ter uma visão real de como é desigual o parâmetro entre a quantia que se consegue guardar e o que se gasta”, exemplifica.

 

No caso das famílias que já perderam o controle dos gastos e devem mais do que ganham o primeiro passo para retomar as rédeas do orçamento é fazer os cálculos e racionalizar: eliminar os gastos com o que não é de extrema necessidade; cortar os supérfluos como, por exemplo, gastos com assinaturas de TV a cabo, reduzir o plano ou gasto com telefonia celular, eliminar as saídas de lazer durante o pagamento dos financiamentos, entre outras medidas emergenciais que podem fazer sobrar um pouco mais de dinheiro no fim do mês, cuja soma deve ser destinada ao pagamento das dívidas.

 

A economista destaca que, em casos extremos, em que a família estiver correndo o risco de prejudicar a manutenção dos bens básicos como moradia e alimentação, a melhor opção é buscar renegociar a dívida com a instituição credora.

 

“Nessa situação, é importante prestar atenção na real capacidade de pagamento da família, o que só é possível quando se tem clareza sobre o que se gasta”, diz. É preciso observar, também, a taxa de juros mensais. “As taxas de cartão de crédito, por exemplo, que giram em torno de 11% a 14% são altíssimas”, alerta.

 

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