Prevenção e tratamento de infecção de sítio cirúrgico é tema de palestra na Maternidade Dr. Moura Tapajóz

Por Prefeitura de Manaus

11/04/2024 15h29

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#paratdosverem – imagem geral da palestra

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Maternidade Dr. Moura Tapajóz (CCIH-MMT), da Prefeitura de Manaus, promoveu na manhã desta quinta-feira, 11/4, palestra sobre o Protocolo de Prevenção de Infecção do Sítio Cirúrgico. A apresentação do conteúdo ficou a cargo da enfermeira da CCIH/MMT, Kalyria Kyrk. As palestras ainda acontecerão nesta sexta-feira, 12/4, pela manhã, e nos dias 29 e 30/4 no período noturno.

Segundo a enfermeira obstetra e diretora da MMT, Núbia Cruz, a infecção de sítio cirúrgico é a principal complicação da cirurgia cesariana e a infecção puerperal (após o parto) ainda é referenciada como uma das principais causas de óbitos maternos no Brasil. “Essa é uma realidade evitável, que estamos trabalhando arduamente para mudar. Nosso objetivo com eventos como esse é revisar minuciosamente todos os procedimentos realizados nas rotinas da nossa maternidade de modo a alcançar níveis mínimos em relação às infecções”, ressaltou.

A diretora também destacou como uma intercorrência infecciosa pode atrapalhar todo o processo puerperal, elencando algumas das inúmeras razões pelas quais as infecções de sítio cirúrgico devem ser evitadas.

“Apenas o fato de serem a principal causa de morte materna já seria argumento suficiente para se trabalhar para evitar ao máximo as infecções do sítio cirúrgico, mas elas também têm outras sérias consequências negativas: prolongam o período de internação das pacientes, aumentando as despesas hospitalares; desestimulam a amamentação; desfavorecem o vínculo mãe-filho e ainda estão relacionadas com o desenvolvimento da depressão pós-parto”, afirmou Núbia.

A enfermeira da CCIH-MMT, Kalyria Kirk, reiterou que, entre todos os protocolos necessários à segurança da unidade hospitalar, a atenção aos processos voltados para a redução dos riscos de contaminação no centro cirúrgico é uma prioridade.

“Como sempre digo, devemos reforçar, periodicamente, as orientações para que os procedimentos se tornem cada vez mais eficientes e seguros, desde a mais simples lavagem das mãos antes e depois de qualquer atendimento, até ações mais complexas. Para isso, temos um Protocolo de Prevenção de Infecção do Sítio Cirúrgico assim como um Protocolo de Antibioticoprofilaxia e Antibioticoterapia em Ginecologia e Obstetrícia, ou seja, temos todas as ferramentas e procedimentos padronizados para reduzir ao máximo a ocorrência de infecções”, destacou Kalyria.

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Texto – Marcella Normando / MMT / Semsa

Fotos – Divulgação / MMT / Semsa