Prefeitura promove mobilização contra o Aedes aegypti na zona Norte de Manaus

Por Prefeitura de Manaus

07/12/2022 15h29

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Prefeitura promove mobilização contra o Aedes aegypti na zona Norte de Manaus

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu nesta quarta-feira, 7/12, no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova, zona Norte, ações educativas para prevenção e controle do Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Segundo a gerente de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores da Semsa, Alinne Antolini, o evento finalizou a programação da Semana Estadual de Mobilização contra as Doenças Transmitidas pelo Aedes, realizada em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), iniciada no dia 1º de dezembro.

“Hoje estamos desenvolvendo a programação final com mobilização da população, exposição do ciclo biológico do Aedes e do equipamento utilizado no controle vetorial, além de abordagem da população com ações de Educação em Saúde. A Semsa desenvolveu várias atividades desde o início de dezembro em parceria com escolas, os Distritos de Saúde das áreas urbana e rural de Manaus, com o apoio das unidades de saúde e o Programa Saúde na Escola, com o objetivo de orientar a população sobre a necessidade de aumentar os cuidados para o controle do Aedes aegypti”, informou Alinne Antolini.

Durante a programação de encerramento, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador (Dvae/Semsa), Marinélia Ferreira, destacou que, apesar da redução de mais de 50% dos casos de dengue este ano, em comparação com o ano passado, o mais importante é que a população mantenha os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito.

“Manter o ambiente de casa e do trabalho livre de recipientes que possam acumular água e favorecer a reprodução do Aedes deve ser um trabalho contínuo, durante todo o ano. A recomendação é que os moradores utilizem 10 minutos na semana para vistoriar cada lugar onde o mosquito pode colocar seus ovos, eliminando o criadouro. Como o mosquito leva de sete a dez dias para chegar à fase adulta, realizar a vistoria uma vez na semana é o suficiente para evitar a proliferação do Aedes e o risco de doenças”, afirmou Marinélia Ferreira.

O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, Elder Figueira, informou que o Amazonas registra esse ano uma redução de 36% nas doenças transmitidas pelo Aedes e que o objetivo é reduzir cada vez mais o número de casos das doenças.

“O importante é trabalhar para manter a redução de casos. Estamos no período sazonal com mais chuvas e, com mais chuvas, há mais depósitos como criadouros do mosquito. As ações de controle estão sendo intensificadas e é preciso chamar a população para trabalhar em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e as secretarias municipais para o combate ao Aedes”, destacou Elder Figueira.

Casos

O município de Manaus registrou, entre janeiro e novembro deste ano, 1.033 casos confirmados de dengue, 60 casos de zika vírus e 41 casos de chikungunya.

De acordo com o chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da Semsa, Alciles Comape, o número de casos das três doenças este ano, em Manaus, apresenta uma redução de 40% em relação ao ano passado, sendo que a perspectiva é encerrar o ano com uma redução de 50%, mas que a população deve manter a atenção para o controle da doença, considerando o período sazonal para o aumento de casos das doenças.

“Fizemos um levantamento e detectamos um pequeno acréscimo de casos de dengue no mês de novembro, principalmente nos bairros do Coroado, São José e Petrópolis. A Semsa já orientou os profissionais de saúde desses bairros para intensificar as ações e os moradores devem reforçar os cuidados. Normalmente, o período com maior registro de casos é de janeiro a março. E para continuar a redução de casos, é necessário sempre reforçar o controle do Aedes no início de cada ano”, alertou Alciles Comape.

A dona de casa Sabrina Damasceno, de 22 anos, participou da ação no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, e disse que manter o ambiente de casa livre de possíveis criadouros do Aedes aegypti é prioridade, principalmente por causa da filha de quatro anos.

“Sempre olho o quintal para ver se tem água parada, limpo, viro as garrafas e as tampas, fecho o tanque de água. Criança sempre deixa brinquedos espalhados e tem que virar tudo para não ter água parada. Nesse período de chuva, que chove quase todo dia, tem sempre que olhar para não ter água parada mesmo”, afirmou Sabrina.


Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAik9K