Prefeitura de Manaus apresenta ações de gestão ambiental para consultores da Finatec

Por Prefeitura de Manaus

15/09/2025 16h22

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Como parte da fase de prognóstico da revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos de Manaus, consultores nacionais e estrangeiros contratados pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB) e representantes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), visitaram diversos projetos de revitalização de espaços urbanos executados pela pasta. A iniciativa vai definir diretrizes e metas para o manejo ambiental da capital nos próximos anos.

As visitas e reuniões foram finalizadas na sexta-feira, 12/9. As equipes passaram por áreas como as lagoas da Compensa e do Japiim, ecobarreiras instaladas nos igarapés, nos programas de coleta seletiva e reciclagem com associações de catadores, além de ações de educação ambiental e reaproveitamento criativo de materiais, que hoje se transformam em bancos, lixeiras e peças de arte produzidas pela própria equipe da secretaria.

Manaus entre rios e oportunidades

Para o controlador-geral do município, Alessandro Moreira, a revisão do plano consolida os avanços que Manaus já vem alcançando com a gestão do prefeito David Almeida, especialmente na recuperação ambiental de áreas antes degradadas.

“Manaus é uma cidade exuberante em natureza, entrecortada por mais de 30 igarapés que cortam as áreas urbanas e engrandecem a cidade em beleza e em oportunidades de recuperação de ecossistemas. Durante muitos anos, essas áreas foram degradadas por falta de saneamento, mas, hoje, sob a gestão do prefeito David Almeida e o trabalho árduo da Semulsp, a prefeitura vem recuperando esses espaços, como a lagoa da Compensa e, mais recentemente, a lagoa do Japiim. O que antes era abandono, hoje são parques vivos para as famílias”, afirmou.

Segundo Alessandro, a Semulsp transformou em prática conceitos que muitas vezes ficam apenas na teoria.

“Aquilo que na teoria se fala em economia circular, logística reversa, reuso de materiais e reciclagem, a Semulsp faz com criatividade e carinho. Muitas ações que o plano deve incorporar já estão sendo executadas pela Semulsp, e com as experiências de Portugal, de outros estados e do meio acadêmico, temos certeza de que Manaus será, no futuro, ainda mais bonita, limpa e com seus ecossistemas preservados”, completou.

Impressões positivas e soluções que podem ser replicadas

A bióloga Jéssica Maia, mestre em Ciências Ambientais e integrante da equipe técnica da UnB, contou que ficou encantada com as mudanças que presenciou em Manaus.

“A cidade tem sido muito bem cuidada pela prefeitura. Visitamos a lagoa da Compensa, que antes era um lugar abandonado e hoje é um espaço lindo para as famílias. As ecobarreiras nos igarapés também chamaram atenção: onde antes havia muito lixo, agora há gestão adequada e limpeza visível. Estou maravilhada com o trabalho e deixo meus parabéns à prefeitura por exercer seu papel com tanta qualidade e eficiência”, afirmou.

Da mesma forma, Paulo Celso dos Reis, diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB e coordenador da revisão do plano, disse que a capital vive um momento de virada ambiental e sanitária.

“Estamos na etapa de prognóstico e queremos propor soluções que aproveitem o que Manaus já faz bem e tragam também experiências de outras cidades. As ecobarreiras, por exemplo, são simples e fantásticas — quase nenhum município brasileiro tem algo parecido. Queremos avaliar a implantação de uma central mecanizada de triagem, valorizar materiais recicláveis e orgânicos, gerar composto, biogás e até energia a partir dos resíduos. A cidade está avançando e vamos incorporar essa tendência para impulsionar um salto de qualidade na saúde pública e no meio ambiente”, explicou.

Olhar internacional sobre os avanços de Manaus

A especialista portuguesa Susana Abreu, diretora da Liport, empresa pública responsável pela gestão de resíduos de oito municípios da região do Grande Porto (Portugal), coordena a vertente de resíduos sólidos no plano. Ela destacou que as soluções locais vistas em Manaus podem servir de projetos piloto para outras cidades brasileiras.

“Percebemos que a Prefeitura de Manaus tem feito um esforço visível de recuperação de áreas degradadas, devolvendo esses espaços à comunidade, como é o caso da lagoa da Compensa. As ecobarreiras são uma solução local com grande impacto, porque permitem conter e recolher resíduos nos igarapés, evitando que cheguem ao rio Negro. São ações que podem perfeitamente ser replicadas em outras regiões da cidade e também inspirar outras capitais brasileiras”, afirmou.

Compromisso com resultados e inovação

Para o secretário da Semulsp, Sabá Reis, as impressões positivas dos consultores nacionais e internacionais confirmam que Manaus está no caminho certo e que as soluções criadas pela prefeitura já se tornaram referência.

“Ouvir de especialistas do Brasil e do exterior que Manaus está no rumo certo reforça o compromisso do prefeito David Almeida em transformar a gestão de resíduos da cidade em referência nacional. As ecobarreiras, a parceria com associações de catadores, a coleta seletiva, a reciclagem e a transformação de materiais em arte são experiências bem-sucedidas que vamos expandir e compartilhar com outras cidades do país”, afirmou Sabá Reis.

A etapa de prognóstico deve ser concluída até o fim do ano, com a realização de consulta pública prevista para o início de 2026, quando a população poderá contribuir com propostas para consolidar as metas ambientais de Manaus para os próximos anos.

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Texto – Dora Tupinambá/Semulsp
Fotos –  Divulgação/Semulsp