Servidores da Semmas e do Implurb recebem orientações sobre a febre Chikungunya

Por Prefeitura de Manaus

11/11/2014 16h48

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Servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) receberam, nesta segunda-feira, 10, orientações sobre o combate e as ações de prevenção e transmissão da febre Chikungunya, doença que já atinge 34 países no mundo, com mais de 740 mil casos registrados, desde o final de 2013, quando começaram a surgir os primeiros registros nas Américas.

 

Para evitar qualquer risco de Manaus se transformar numa área de ocorrência de epidemia, autoridades de saúde do município traçaram um plano de contingência, que incluirá secretarias e órgãos municipais nas ações de orientação à população e controle de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também do novo vírus.

 

A palestra foi dada pela diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Angélica Tavares, e a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetor, Luciane Pires de Freitas. Elas foram recebidas pela secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Kátia Schweickardt, que destacou a importância do envolvimento de todos nessa empreitada.

 

A palestra reuniu os servidores que atuam no campo. “A intenção é convocar a todos os profissionais que atuam diretamente no campo, tanto da Semmas quanto do Implurb,  a se sensibilizarem no sentido de convencer as pessoas a cuidarem melhor dos seus quintais e calçadas, e, no caso da Semmas, prestar também orientação aos frequentadores dos nossos parques e unidades de conservação. Esta é uma febre como há muito não se via nos trópicos e nós vamos ter que ter cuidado com os nossos servidores e prédios porque estaremos todos sujeitos a essa doença”, afirmou a secretária Kátia Schweickardt, lembrando que todos os casos têm que ser notificados e as pessoas que aparecerem com sintomas suspeitos deverão procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Prefeitura de Manaus.

 

Durante a palestra, Luciane Pires de Freitas ressaltou que o combate aos focos de proliferação do mosquito transmissor é o meio mais eficaz de redução do impacto causado por uma possível epidemia na cidade. “A doença é debilitante e tem impacto direto sobre a economia, em função das baixas que causa, sobretudo no ambiente de trabalho. O paciente acometido pela doença fica imobilizado durante semanas, tendo em vista o fato de que o vírus ataca todas as articulações do corpo (juntas dos pés,  punhos, dedos, joelhos, braços), impossibilitando-o de se movimentar em razão da dor”, explicou Luciane. Os sintomas são febre alta súbita, manchas vermelhas no corpo, inchaço nas juntas, dor de cabeça e fotofobia.

 

A Chikungunya deixa o paciente imobilizado por várias semanas e não pode ser combatida por remédios para dor e febre, prescritos por um médico. O período de encubação da doença leva de dois a quatro dias até ela se manifestar. “O indivíduo contaminado pode sofrer por até três anos os efeitos da contaminação”, explicou Angélica Tavares.

 

No Brasil, já foram registrados casos nos municípios de Feira de Santana, na Bahia, e no Oiapoque, no Amapá. Pacientes portadores de diabetes, hipertensão, HIV e hepatite têm o perigo real de descompensação da patologia base, se infectados pelo vírus Chikungunya. O lixo jogado nas ruas é, com certeza, o maior vetor da doença. “O mosquito tem hábitos diurnos e há resíduos jogados no chão que acumulam água por toda parte, daí a importância do envolvimento geral em torno dessa causa”, alertou. Uma campanha será lançada nos próximos dias alertando sobre os perigos do Chikungunya.

 

Fotos: Assessoria/Semmas

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas): 92 3236-9423 / 8842-1243