Relógio Municipal é ‘marco zero’ da revitalização do Centro

Por Prefeitura de Manaus

31/03/2013 19h34

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A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal Extraordinária
para Requalificação do Centro (Semex), iniciou na noite de sábado os
trabalhos de manutenção do Relógio Municipal, localizado na Praça da
Matriz. O monumento histórico, construído nos anos de 1920, passou
por uma lavagem com escovação executada pela equipe da Secretaria
Municipal de Limpeza Pública (Semulsp).

A lavagem do Relógio se deu logo após a desocupação do seu entorno,
que se encontrava escondido por trás das lonas e toldos de quatro
barracas de alimentação. A retirada dos restaurantes improvisados,
segundo o secretário da Semex, Rafael Assayag, ocorreu após um
diálogo aberto e responsável com os proprietários, que entenderam a
necessidade de recuperar o monumento histórico e, em seguida, foram
realocados provisoriamente em outros espaços da região.

Assayag afirmou que a ação sobre o relógio pode ser considerado, para
essa administração, o “marco zero” do processo de revitalização do
Centro, que há décadas sofre com o abandono. Segundo ele, a lavagem foi
o apenas a primeira ação sobre o relógio, que passará ainda por pintura
que respeitará suas cores originais e ganhará uma nova luminoteca para
valorizar ainda mais sua arquitetura durante a noite.

A prefeitura fará também no entorno do monumento, por meio da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas),
o combate às ervas de passarinho sobre as árvores da Praça da Matriz,
e poda para dar mais visibilidade ao legado arquitetônico da praça, sem
prejuízo ao conjunto arbóreo.

“O Relógio Municipal é um dos principais monumentos históricos
de Manaus. É um dos primeiros a ser fotografado pelos turistas que
desembarcam dos transatlânticos atracados no porto da cidade. E é por
ele que a prefeitura inicia simbolicamente a recuperação da sua história,
da nossa identidade”, disse Rafael Assayag.

De acordo com o secretário, o Relógio Municipal está entre outros 17
projetos de reforma e restauro de monumentos públicos, tombados
como patrimônio histórico, apresentados pela prefeitura ao Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no início do mês de
março. Se aprovados os projetos, o Município poderá receber recursos
da ordem de R$ 33 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento 2
(PAC), batizado como PAC Cidades Históricas.

Mas, para Rafael Assayag, essas obras entre outros projetos de
revitalização do Centro, só serão possíveis após a desocupação total
de ruas e calçadas da região. Segundo ele, nas próximas semanas,
a prefeitura apresentará à população o projeto que dará à cidade a
solução de curto, médio e longo prazos. “É uma solução ordeira e pacífica
discutida com os camelôs e suas lideranças, além de empresários e
entusiastas do Centro de Manaus”.