Público marca presença na primeira noite do Festival Folclórico do CSU do Parque Dez

O 36º Festival Folclórico do Parque Dez, no Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10, iniciou nesta sexta-feira, 8. Pelo menos duas mil pessoas compareceram à primeira noite de festa, que trouxe apresentações folclóricas, comidas típicas e muita diversão para as famílias. O evento é uma realização da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh) e a Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Castelo Branco II, do bairro Parque Dez, zona Centro-Sul.

Quem comparecer ao evento, vai desfrutar com mais comodidade do espaço. Além da entrega da primeira etapa da reforma que contemplou pistas de caminhada, instalação de geradores de energia, colocação de luzes de LED, entre outras mudanças, foi montado um palco, tamanho 20m x 30m, para melhor apresentação das danças. “Eu e minha família chegamos agora e já vi que está muito bonito o espaço. Já estávamos sentindo falta da festa do CSU”, disse a industriária, Eudivânia de Marques.

Além do estacionamento ampliado, incluindo as reservadas para portadores de deficiências, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e a Associação Amigos e Vizinhos do Mindu (AVAM), abriram seus estacionamentos para os visitantes, cobrando o valor de apenas R$ 5. “Achei ótima a ideia. Incentiva as pessoas ao lazer e a contribuírem também com atividades sociais”, observou o servidor público Cleilson Mota, após estacionar na APAE.

Serão 31 dias de festival, sendo 12 noites dedicadas à realização do 60º Festival Folclórico do Amazonas, que terá início no dia 27 de julho, com apresentação das categorias prata e bronze em suas 14 modalidades, somando um total de 93 grupos dos mais variados seguimentos folclóricos, como quadrilhas, cirandas e bumbás.

“Esse evento não tem verba pública. Está sendo custeado pela associação dos moradores, com o apoio dos nossos colaboradores, com suas barracas, parquinho, inflável. Conseguimos montar uma estrutura que vai agradar as pessoas que vierem ao festival”, declarou o presidente da Associação, Alfredo Itassucê.

Direitos da Criança e Adolescente

Sensibilizando as famílias sobre a importância de a sociedade estar atenta à violação de direitos de crianças e adolescentes, a Semmasdh permanecerá durante todos os dias de festival com 15 servidores, além de 6 conselheiros tutelares, combatendo o trabalho infantil e qualquer tipo de violência que venha violar os diretos humanos.

“Estamos com as equipes fazendo um trabalho de abordagem para que as pessoas entendam que trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes é crime. Não podemos permitir a violação de direitos das nossas crianças. Teremos o apoio dos conselheiros tutelares que também irão trabalhar na abordagem. A distribuição de material é proibida nesse período, mas a ação não é”, afirmou a subsecretária da Semmasdh, Mônica Santaella.

O compromisso com a responsabilidade social também vai ser uma marca do festival, este ano. Uma parte do lucro será doada para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente. Nove organizações da sociedade civil foram autorizadas a montar barracas para o comércio de produtos, além de 16 artesãos que fazem parte do Projeto Economia Solidária que também vão utilizar espaços cedidos gratuitamente pela organização.

Texto: Juliana Silva

Fotos: Diego Caja / Semmasdh

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh): 3215-4616