Prefeitura interveio na Manaus ambiental e exigiu aproximação com o público consumidor
12/04/2013 9h22

A falta de abastecimento regular para as zonas Norte e Leste de Manaus foi agravada, nestes primeiros 100 dias de governo, por constantes rompimentos de adutoras e redes secundárias. Acidentes graves que provocaram prejuízos à população, o que levou o prefeito Arthur Virgílio Neto a intervir na empresa Manaus Ambiental, concessionária dos serviços. O prefeito criou uma comissão, que já está atuando em pleno vapor, para promover uma completa auditoria na empresa, que vai desde às condições do serviço prestado até à questão financeira.
Criada no mês de março, a Comissão Especial de Auditoria já realizou suas primeiras reuniões e determinou que fosse apresentado pela Manaus Ambiental um relatório apurado sobre a real situação das adutoras. De acordo com o presidente da comissão, Sérgio Elias, juntamente com o relatório deve ser apresentado o cronograma de ação para trocas de adutoras.
“Com esse cronograma em mãos teremos como fiscalizar e cobrar o cumprimento dos serviços de substituição das adutoras desgastadas. Não vamos tolerar desculpas e vamos exigir o cumprimento dos prazos”, ressaltou Elias.
Descentralização
A principal exigência da comissão foi a instalação de duas unidades da Manaus Ambiental nas zonas Leste e Norte, tanto para atendimento ao público quanto para abrigar um distrito de operações.
“Queremos descentralizar este atendimento e trazer dignidade à população. É um absurdo os usuários terem que se deslocar de zonas distantes para resolver problemas no centro da cidade” explicou o presidente.
Em relação ao distrito de operações, Elias esclareceu que é necessário ter equipes disponíveis para resolver problemas com a maior rapidez possível. “É inconcebível não haver equipes nas zonas Leste e Norte, prontas para resolver eventuais problemas. Quando eles acontecem todos estão concentrados na Ponta do Ismael, no bairro de Santo Antônio”.
Sérgio Elias contou que a Manaus Ambiental já foi comunicada quanto às exigências e que busca lugares para instalação dos novos distritos de operações. “Essas novas unidades devem ser instaladas nos próximos meses, a população não pode esperar mais para ser bem atendida”, explicou.
Na reforma administrativa a ser apresentada pelo prefeito, irá constar a criação da Unidade Gestora da Água. O órgão terá mais autonomia para solucionar os problemas de abastecimento, que afetam a população manauara.