Prefeitura estuda melhorias estruturais para o Caps Sul, na Cachoeirinha
09/05/2013 15h08

A Prefeitura de Manaus estuda novos investimentos no Centro de Atendimento Psicossocial Sul (Caps Sul), que fica na rua Borba, no bairro Cachoeirinha. A decisão foi anunciada pela secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Goreth Garcia Ribeiro, durante a festa do Dia das Mães realizada com os pacientes do local. De imediato, o prédio receberá uma pequena reforma para trazer melhorias na estrutura do telhado, além da correção do piso em alguns pontos da área externa.
De acordo com a secretária, futuramente, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), em parceria com as secretarias municipais de Saúde (Semsa) e Infraestrutura (Seminf), projetará a ampliação dos serviços oferecidos pelo Caps Sul.
“A gente ouve e tenta tomar as providências, dar as sugestões e fazer as melhorias que estão ao nosso alcance. Às vezes, basta a criatividade, o carinho e a determinação que a gente já tem do prefeito Arthur Virgílio Neto”, afirmou Goreth Garcia. “Foi especial participar da festa do Dia das Mães do Caps Sul, como será estar em cada festa que marca esse dia tão especial, trazendo nosso carinho e trazendo melhorias com o apoio de todas as secretarias do Município”, conclui.
Durante a festa, a secretária foi recebida com muito entusiasmo pelas mães e pacientes do Caps Sul, que recebe pessoas que sofrem de transtornos mentais graves, como bipolaridade, esquizofrenia, depressão profunda e outros problemas.
“Aqui não realizamos só um tratamento medicamentoso, é um tratamento associado à inserção social e às atividades terapêuticas”, destacou a diretora do Caps Sul. Para os pacientes que, além do atendimento psiquiátrico e psicológico, participam das oficinas de relaxamento, pinturas, reciclagem e artesanato, o atendimento do espaço representa uma família e toda ajuda é bem vinda.
“O pessoal do Caps Sul ajuda muito a gente, foi aqui que eu encontrei meu refúgio, aqui eu encontrei pessoas que tratam bem quem sofre de transtorno mental. Em casa somos mal compreendidos, mas a gente é normal, é mãe de família e precisa dessa benfeitoria para que o Caps Sul não acabe”, defendeu a dona de casa Francisca Pereira de Lima, 43, que sofre de transtorno bipolar.
REPORTAGEM: Alita Menezes