Prefeitura de Manaus e BID promovem diagnóstico sobre Centro de Manaus
16/09/2015 17h33

A Prefeitura de Manaus, por meio do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Socioambiental de Manaus (Prourbis), e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) deram mais um importante passo para a requalificação do Centro Histórico de Manaus. Juntos eles realizaram na quarta-feira, 16, um workshop para discutir com técnicos e especialistas das duas instituições e outros parceiros, o diagnóstico da primeira fase do Plano Diretor de Reabilitação da Área Central de Manaus.
Os dados abrangem as áreas social, urbana, ambiental e de infraestrutura e oferece um panorama da situação real do Centro, como adensamento de construções, áreas de crescimento, condições sanitárias, impactos ambientais, necessidades de áreas de uso público, faixa de renda dos moradores e serviços disponíveis para eles.
“Esse estudo analítico vai permitir dotar o município de Manaus de informações relevantes e de qualidade, sobre questões urbanas, ambientais, sociais e de serviços para que possa ser construída uma nova proposta de abordagem para essa área”, explica a chefe de Equipe do BID para o Prourbis, Márcia Casseb.
O próximo passo será discutir os dados coletados com os diferentes públicos de interesse, segundo adiantou Casseb.
“É um momento de aprofundar o conhecimento sobre as realidades diversas do Centro de Manaus – tanto física, histórica e territoriais quanto socioeconômica – e esse debate pode nos dar luz para encontrarmos caminhos para reabilitar essa área da cidade”, avaliou o presidente do Implurb, Roberto Moita.
O diagnóstico do Centro de Manaus está incluído no Prourbis I, uma primeira fase do programa. O Prourbis II, que está em tramitação na esfera federal, poderá contemplar as demais fases do Plano de Requalificação da Área Central de Manaus.
“Todo esse esforço da prefeitura e do BID demonstram a relevância de resgatar a importância cultural, social e histórica do Centro de Manaus e de evitar investimentos que possam ser aplicados sem eficácia”, explica o coordenador geral do Prourbis, Claudemir Andrade.
Fotos: Assessoria / Prourbis