Executivos da WCS Global visitam parques municipais para futura cooperação internacional

Por Prefeitura de Manaus

11/03/2015 11h41

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O Parque Municipal do Mindu, o Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheiras e o Parque Municipal Nascentes do Mindu, unidades de conservação geridas pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), estão sob análise da organização não governamental norte-americana Wildelife Conservation Society (WCS) para a assinatura de convênios direcionados à preservação do ambiente e da fauna.

 

Representantes da organização estão, desde a segunda-feira, 9, realizando visitas técnicas às unidades para estabelecer as bases da cooperação. O termo de cooperação deverá fortalecer a infraestrutura do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) com projetos arquitetônicos que possam elevá-los à condição de centro de excelência, dando-lhe condições ainda de ser referência em educação ambiental para a conservação da vida silvestre no Brasil e no Mundo.

 

A WCS tem atuação mundial e seu foco de atenção nas unidades de conservação em Manaus é atuar no fortalecimento das ações de resgate, tratamento e devolução à natureza da fauna silvestre encontrada em situação de risco, bem como de educação ambiental e sensibilização da população para a questão do caça e do comércio ilegal de animais silvestres.

 

Na segunda-feira, no Parque do Mindu, os executivos foram recebidos pela secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Kátia Schweickardt, juntamente com o diretor-executivo e o coordenador científico do Programa WCS Brasil, Carlos César Durigan e Karl Didier, respectivamente. Participaram das visitas a vice-presidente de Planejamento e Design da WCS Global, Susan Chin, o vice-presidente e curador geral do Zoológico do Bronx, em Nova York, Pat Thomas, o diretor de Criação e a coordenadora de Conteúdo Interpretativo, do Departamento de Artes Gráficas e Exposições da WCS Nova York, Jason Hill e Sarah Werner.

 

O grupo ouviu a apresentação feita pela secretária Kátia Schweickardt sobre os desafios da gestão ambiental municipal, sobretudo no que se refere às áreas protegidas da cidade, responsáveis hoje por abrigar e proteger diversas espécies de fauna silvestre amazônica, entre elas o sauim-de-coleira, criticamente ameaçado de extinção. Em seguida, a explanação foi sobre o trabalho desenvolvido no Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheiras, unidade responsável pelo atendimento a animais silvestres encontrados em situação de risco na cidade e onde funciona o Cetas.

 

Pela manhã, os executivos percorreram o Parque Municipal do Mindu e à tarde visitaram o Refúgio da Vida Silvestre, percorrendo as áreas administrativas, as instalações e trilhas que levam aos recintos onde se encontram animais em tratamento e processo de reabilitação para a vida livre.  No total, existem 22 recintos abrigando atualmente 107 animais silvestres, de diferentes espécies. Os recintos ocupam aproximadamente 20 hectares do total da área do Refúgio, que é de 95,1 hectares.

 

De acordo com o diretor executivo da WCS Brasil, Carlos Durigan, o projeto é ambicioso, colaborativo e deverá envolver as cinco instituições – WECS Brasil, WCS Global, Semmas, Ibama e Ipaam. A ideia é, além de fortalecer a infraestrutura, ampliar também a capacidade dos órgãos para cuidar e reintroduzir na natureza os animais, juntamente com um trabalho de educação ambiental para visitantes e a sensibilização da população em geral, permitindo a redução da caça, consumo e tráfico de animais silvestres.

 

O grupo permanecerá em Manaus até a próxima sexta-feira,  14, realizando uma série de visitas e reuniões de trabalho. Nesta terça-feira, os representantes da WCS conheceram as nascentes do Igarapé do Mindu, abrigadas no Parque Nascentes do Mindu, na Cidade de Deus, Zona Leste.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas): 92 3236-9423 / 98842-1243