Distrito de Saúde Rural promove ‘Dia D’ como parte da programação da campanha Novembro Azul

Aferição de pressão arterial, consultas clínica e cardiológica, orientações sobre saúde do homem com foco no tabagismo/diabetes/doenças sexuais e, ainda, dicas de estética e beleza masculina. Com estas ações, o Distrito de Saúde (Disa) Rural, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou nesta quinta-feira, 19, o ‘Dia D’ do Novembro Azul.

“O objetivo inicial da ação era atender especialmente os servidores do Disa Rural, mas os funcionários do Disa Oeste, Centro de Especialidades Odontológicas Oeste, taxistas e moradores do conjunto estão chegando e participando do ‘Dia D’ também”, informou o coordenador do Programa Saúde do Homem, Mauro Gilberto Frota Lobato, surpreso com a repercussão da atividade.

José Ailton, 46, aprovou a iniciativa. “Foi uma ótima oportunidade para nos informar, nos motivar a cuidar da saúde e melhorar a autoestima. Nós trabalhamos na área e, às vezes, nem temos tempo de ir ao médico. Com a vida corrida, nos esquecemos de detalhes como cuidar da beleza, do corpo e da saúde”, afirmou o servidor.

Uma das atividades que mais chamou atenção e curiosidade foi um estande montado para os cuidados com a beleza masculina. De acordo com a responsável, Marisa Santos, ainda existe uma cultura entre os homens de não assumir abertamente que se cuidam, mas isto não reflete a realidade. “É comum minhas clientes reclamarem que os produtos acabam antes, pois os maridos também usam. Este ano apostamos no Novembro Azul, em ações como esta em fábricas e outras repartições. No início a procura é tímida, mas depois um motiva o outro. Saúde e bem estar andam juntos, com certeza”, reforçou a diretora.

Em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado nesta sexta-feira, 20, orientações e exibição de vídeo acerca do tema também fizeram parte da programação do ‘Dia D’ do Novembro Azul. Orientações sobre preconceito, discriminação, indicadores socioeconômicos e programas desenvolvidos pela a Semsa foram repassadas aos participantes.

Doenças como anemia falciforme, glaucoma e hipertensão acometem em maior escala os homens da raça negra. De acordo com o responsável pelo Programa de Saúde do Negro no Disa Rural, Pedro Júnior Oliveira Vale, esta é uma realidade que pode ser alterada a partir de reconhecimento da própria raça. “Em todo Brasil, poucas pessoas se identificam como negros. Isto dificulta que políticas públicas específicas sejam desenvolvidas junto a esta população”, lamentou Vale.

Fotos: Assessoria/ Semsa

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