Bolsistas da Prefeitura vão auxiliar eleições de conselheiros tutelares
17/09/2015 16h16

A Prefeitura de Manaus convocou três mil estudantes vinculados ao Programa Bolsa Universidade (PBU), gerido pela Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi), para dar suporte às eleições dos conselheiros tutelares do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA). A convocatória, que termina nesta sexta-feira, 18, partiu de solicitação da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh).
A ação está enquadrada no projeto de contrapartida do PBU, em que os bolsistas compensam o Município pelas bolsas de estudo por meio de prestação de serviço nas atividades da Prefeitura. A convocação começou dia 10 de setembro e desde então os estudantes estão fazendo, na sede da Espi, a entrega de documentos para participar da ação. Após a finalização desta etapa, os bolsistas que se apresentaram para a contrapartida vão receber, no dia 26 de setembro, aulas de treinamento no auditório Nina Lins.
Quem vai conduzir o processo de treinamento é o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), em dois horários: de 9h ao meio-dia e de 14h às 17h. As eleições dos conselheiros acontecem no dia 4 de outubro. A coordenadora dos programas de inclusão socioeducacional da Espi, Andréia Brasil, destaca que o treinamento é crucial para que os bolsistas entendam o que vão fazer no dia do pleito. “A Prefeitura fez a convocação, mas a ação será realizada pela Semmasdh em parceria com o MPE. Então, é crucial que eles compareçam ao treinamento para compreender como vai funcionar a atividade e o que devem fazer no dia da eleição”, destaca.
Para a atividade, foram convocados bolsistas de todas as áreas do conhecimento que se cadastraram, no ato de inscrição para o Bolsa Universidade, para trabalhar aos finais de semana. Neste projeto específico, segundo a Espi, eles terão 30 horas de carga, atuando como presidentes de mesa e mesários.
Jandernice de Souza, bolsista de 50% do programa, foi uma das estudantes que compareceu à Escola para fazer a apresentação à ação de contrapartida. Para ela, além do Bolsa Universidade ser positivo em termos acadêmicos, o trabalho na condição de contrapartida auxilia na formação profissional. “Essa ação de contrapartida é boa para o lado profissional da gente e ajuda nas horas complementares, o que também é muito importante”, avalia.
Marcus Phillipe Freire, também comtemplado com bolsa de 50% no curso de Licenciatura em Letras, afirma que esta foi sua primeira convocação. “Acho que (a contrapartida) é uma atividade que pode envolver os alunos em atividades curriculares, onde podemos ver nossa aptidão em outras áreas. Na medida em que eu for convocado, participarei de outras atividades da Prefeitura”, afirma Marcus.
A diretora-geral da Espi, Luiza Bessa Rebelo, afirma que o sistema de contrapartidas, previsto na lei do Programa Bolsa Universidade, representa exatamente uma forma de colocar os estudantes em ações práticas, ao mesmo tempo em que estão estudando para ter uma formação em nível superior. “Além disso, eles estão ajudando a cidade de Manaus em diferentes atividades voltadas à própria população”, diz Luiza.
Assessoria de Comunicação da Escola do Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi)