Prefeitura de Manaus realiza feira de projetos científicos inovadores

Por Prefeitura de Manaus

03/10/2025 15h43

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#paratodosverem – Alunas segurando violão de material reciclável e professora em frente ao painel da feira, em sala de aula

Com o tema “O encontro das águas: do mito à ciência amazônica”, aproximadamente 400 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, da educação infantil, indígena, especial e de Jovens e Adultos (EJA), da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), participaram da 13ª edição do “O Norte faz ciência: Feira das Escolas Municipais da DDZ Norte”, nesta sexta-feira, 3/10, no Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) Dra. Viviane Estrela Marques Rodella, bairro Lago Azul, zona Norte.

O evento é realizado pela Divisão Distrital Zonal (DDZ) Norte e contou com a participação de 70 unidades de ensino da divisão, nos três turnos, além da parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

O objetivo foi impulsionar a iniciação científica nas escolas, promovendo a socialização de projetos científicos inovadores. A programação teve 101 projetos nas áreas de ciências, tecnologia, inovação e meio ambiente, avaliado em cinco categorias, de acordo com cada modalidade de ensino. Além disso, foi realizado o lançamento do livro “Gambol e as canções de um jabuti”, do pedagogo e escritor Raimundo Brilhante e a atividade do Scratch Day da divisão com o tema “Guardiões da natureza: vamos salvar nossos rios e igarapés”.

Os primeiros lugares de cada categoria vão representar a DDZ Norte na 13ª Feira Municipal de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental da Semed, em novembro, na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM) da secretaria. Os cinco primeiros colocados de cada categoria receberão medalhas, certificados e brindes personalizados, sendo que os campeões receberão também troféus.  

De acordo com a assessora de tecnologia e coordenadora da feira, Kelly Ojopi, a programação é um momento em que todos têm a chance de mostrar os resultados dos trabalhos pedagógicos em suas devidas escolas e com os alunos.

“É o momento de as escolas apresentarem o que desenvolveram no decorrer do ano letivo, com relação a temática educação ambiental e, em específico para o cuidado com os nossos rios da Amazônia e os igarapés. A gente sabe que existem igarapés nos entornos das nossas escolas. Essa sensibilização de como podem cuidar do meio ambiente, pode começar desde a criança, que está lá na fase creche até os nossos alunos do fundamental, além da Eja e não apenas esperar esse estudante atingir uma maioridade para que ele possa pensar em fazer pesquisa”. 

Projetos

Com quatro projetos apresentados na feira, a escola municipal Gilberto Rodrigues dos Santos, no Viver Melhor, bairro Lago Azul, foi uma das unidades de ensino que teve a oportunidade de compartilhar suas atividades. O professor de Artes, Helinaldo Canto, que apresentou o projeto na modalidade de educação indígena “Memórias do rio: cerâmicas tapajônicas”, ficou satisfeito com a participação no evento.

“Acho que a gente vê uma ampla participação dos alunos, e também da própria comunidade, que abraçou também todo esse projeto. No decorrer do estudo, da pesquisa, até chegar aqui, a gente tem uma grande felicidade de poder repassar para os outros, acima de tudo, um pouco do conhecimento que a gente entende como empírico. Quando a gente parte para a prática, a gente consegue abrir os olhos, principalmente quando a gente fala da nossa Amazônia. Daquilo que a nossa ancestralidade entende, daquilo que o nosso povo entende, daquilo que é um pouco da nossa cultura”, comentou.  

A creche municipal Caio Fábio D’Araújo, bairro Santa Etelvina, participou com os projetos “Brincando com a natureza: água, terra, e ar” e “A importância da Vitória Régia na alimentação das crianças típicas e atípicas: mito ou verdade?”. Para a diretora Fabiane Bandeira, foi muito proveitoso participar, mas acima de tudo compartilhar os trabalhos.

“Foi muito bom, gratificante participar com esses dois projetos, porque nós desenvolvemos lá no primeiro semestre os nossos projetos na Feira de Ciências. Houve uma seleção, onde, esses dois projetos da fase creche e da categoria educação especial representaram o trabalho pedagógico realizado dentro da unidade. O projeto foi desenvolvido com as próprias turmas, onde cada professora desenvolveu com a sua sala”, disse.

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Texto –  Paulo Rogério/Semed
Fotos – Divulgação / Semed