Membros de comissão municipal discutem processo para certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, Sífilis e Hepatites B e C

A primeira reunião da Comissão de Validação para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis, Hepatites B e C do município de Manaus foi realizada, na manhã de quarta-feira, 2/10, no Complexo de Saúde Oeste, no bairro da Paz, zona Oeste, conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da diretoria de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e de Saúde do Trabalhador (Dvae).

Constituída no mês de agosto por meio de portaria, a comissão também é composta por representantes das diretorias de Atenção Primária (DAP), de Atenção Especializada e Apoio Diagnóstico, de Logística e de Inteligência de Dados (DID) da Semsa, assim como de representantes da Subsecretaria de Gestão da Saúde (Subgs/Semsa), da Maternidade Municipal Moura Tapajoz e da gerência de maternidades da Secretaria de Saúde do Estado (SES/AM).

Durante a reunião, a diretora do Dvae, enfermeira Marinélia Ferreira, explicou que a comissão tem a finalidade de coordenar, monitorar, avaliar e validar as ações e resultados relacionados à eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B e C.

“São infecções que podem ser transmitidas da mãe para o bebê na gestação e no parto, trazendo grande risco para a saúde da criança. Para fortalecer as ações de prevenção, o Ministério da Saúde tem um processo de certificação para os municípios que executarem os protocolos recomendados. Em Manaus, a Comissão Municipal terá a responsabilidade de iniciar todo o processo de certificação”, explicou Marinélia Ferreira.

De acordo com a técnica do Núcleo de Controle do HIV/Aids, ISTs e Hepatites Virais da Semsa, Ylara Costa, o processo vai ocorrer por meio da elaboração do relatório de validação e do preenchimento dos instrumentos de validação municipal.

“Para obter a certificação, o município deve seguir alguns passos. Um desses passos é constituir a comissão responsável, que vai trabalhar em um relatório para solicitar o selo ou uma certificação do Ministério da Saúde. Os membros da comissão terão que responder a mais de 300 questões que constam no relatório, abrangendo toda a rede de saúde no que se refere à rede de cuidado, passando pelo pré-natal, o parto e puerpério. As questões irão contextualizar a situação da rede de saúde, desde a área de gestão até os exames e serviços disponíveis, a rede laboratorial e de logística, entre outros”, informou Ylara.

A última fase do processo de certificação é a visita de representantes do Ministério da Saúde ao município para identificar o que será descrito no relatório de validação.

“O município de Manaus já alcança alguns indicadores e o trabalho da comissão vai ajudar a Semsa a atingir outros indicadores. A ideia é que no final do próximo ano Manaus obtenha a certificação, atestando que o município não tem a transmissão vertical como um problema de saúde pública. Não é erradicar o agravo, mas eliminar enquanto um problema de saúde pública no município de Manaus”, concluiu Ylara.

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Texto – Eurivânia Galúcio/Semsa

Fotos – Divulgação/Semsa