Prefeitura de Manaus realiza ‘Scratch Day’ na DDZ Norte da Semed

Com o tema “Aprendizagem Criativa Plugada e Desplugada”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quarta-feira, 31/7, o Scratch Day, da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Norte, em tempo integral, no Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) Dra. Viviane Estrela Marques Rodella, no bairro Lago Azul.

O evento contou com as parcerias da Super Ensino, Lab de Educador, Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa (RBAC), Kainós Maker, Explorum, Gerência de Tecnologia Educacional/Procurumim e Escola Sesi. Participaram da programação, 45 unidades de ensino, com cerca de 500 alunos da Educação Infantil e do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

O objetivo foi de potencializar o uso do Scratch e disseminar o desenvolvimento da fluência computacional e da computação criativa, através de Estações que incentivam a cultura maker e a aprendizagem criativa de forma crítica, lúdica e colaborativa.

Os alunos tiveram a oportunidade de participar de várias estações que incentivam a cultura maker e a utilização do Scratch, como Game Party, Octus Studio, Desplugado, Scratch desplugado, criativo e júnior, robótica educacional, entre outras.

De acordo com a assessora de tecnologia da DDZ Norte, Kelly Ojopi, a ferramenta Scratch tem quase 20 anos, desenvolvida pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), mas que recentemente criou também outra ferramenta, que já está sendo utilizada pela Semed.

“É uma plataforma que foi criada há quase 20 anos. Anualmente, a gente celebra essa utilização para estar disseminando a atividade criativa. O diferencial hoje na Semed Manaus, que recentemente foi criado uma plataforma mundialmente, Octus Studio, e que já está sendo utilizada também em nossa rede. Hoje nós trouxemos aqui, exatamente para apresentar aos nossos alunos, que também é uma plataforma de programação em blocos. Tanto o Scrath, como o Octus Sudio, a gente em massa utiliza nos Centros de Tecnologias Educacionais (CTEs) das escolas da zona Norte”, comentou.

Aprendizado

Há sete anos morando no Amazonas, a venezuelana Gabriela Alessandra Guedes Estebam, de 12 anos, aluna do 6º ano, da escola municipal Nina de Araujo Costa Lins, bairro Monte das Oliveiras, disse que o uso da ferramenta tem contribuído muito para seu aprendizado.

“Sim, ajuda muito, porque eu gostava de fazer trabalhos em grupos, mas estar na sala de aula com outros alunos, eu socializo mais com a tecnologia e com meus amigos. Isso me ajuda muito a progredir, em conjunto com as outras aulas, com os outros alunos e até mesmo com a minha escola. Por isso, a plataforma Super Ensino é uma vantagem para mim de conseguir chegar muito mais longe do que eu imaginava”, completou.

Para a aluna do 5º ano, Maria Júlia de Paiva Monteiro, de 10 anos, da escola municipal Carmem Guimarães Hagge, bairro Terra Nova, que atua como monitora no CTE da sua unidade de ensino, junto com os outros estudantes, que têm dificuldades, afirmou que é algo gratificante.

“Eu ajudo os alunos que não tem conhecimento de fazer os jogos. Ajudo alguns alunos deficientes nos jogos, e essa plataforma é para jogos legais e divertidos. Eu tinha dificuldades de criar, por exemplo, o labirinto, entre outros, mas fui aprendendo. Em casa, eu mexo no computador, onde a Super Ensino com as atividades ajuda muito”, finalizou.

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Texto – Paulo Rogério/Semed

Fotos – Divulgação/Semed