Semsa fecha fábrica de salgadinhos no Centro

Por Prefeitura de Manaus

06/12/2013 13h02

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do Departamento de Vigilância Sanitária (Dvisa), realizou a interdição definitiva de três estabelecimentos comerciais, sendo um restaurante e duas fábricas clandestinas de “salgadinhos”, nesta quinta-feira, 05, no Centro, por descumprimento do Código Sanitário do Município. Eles forneciam os produtos para os ambulantes do centro da cidade.

 

A primeira interdição aconteceu no Bar e Restaurante Olinda, na rua Governador Vitório. Na parte debaixo funcionava o bar e restaurante e no térreo uma fábrica clandestina de salgadinhos. A segunda interdição aconteceu na rua Frei José dos Inocentes, outra fábrica clandestina onde eram comercializados os salgadinhos vendidos por alguns ambulantes do Centro.

 

Durante a inspeção realizada, os fiscais do Dvisa constataram diversas irregularidades como problemas graves quanto à infraestrutura física e higiene do local, colocando a saúde da população em risco iminente. O chefe da equipe de fiscalização, Washington Brito, explicou que os estabelecimentos foram interditados para resguardar a saúde da população.

 

“Nós chegamos até estes estabelecimentos por meio de denúncias. Eles fabricavam salgadinhos e abasteciam o Centro. Um perigoso risco à saúde. Já no bar e restaurante, o proprietário não tem licença sanitária e recolhemos a churrasqueira por estar toda enferrujada. A situação encontrada nos estabelecimentos foi complicada, levando-nos a interditá-los para resguardar a saúde da população”.

 

Brito alerta a população para denunciar através do Disque-Denúncia do Dvisa 0800 0920123.

 

Washington Brito esclareceu que a interdição aconteceu de forma definitiva. “Este locais não será reabertos por se tratar de um prédio tombado. Nós não aceitaríamos qualquer tipo de reforma, teria que está dentro do Código Sanitário do Município o que dificultaria devido ao prédio ser muito antigo”. Brito afirma que os estabelecimentos comerciais receberão multas em torno de 1 a 400 Unidades Financeiras Municipais (UFM).

 

O trabalho de interdição faz parte das ações de rotina do Dvisa, o órgão municipal responsável pela proteção da saúde da população, através do controle da oferta e comercialização de produtos, de serviços e de engenharia sanitária, o que inclui a fiscalização do projeto arquitetônico de estabelecimentos de saúde e daqueles que atuam com a manipulação de alimentos ou medicamentos, incluindo consultórios médicos, supermercados e restaurantes.

 

Reportagem: Vanessa Leocádio
Foto: José Nildo
Departamento de Comunicação–SEMSA/(92)3236-8315, 8842-8370