Manaus Previdência inicia visita às secretarias para esclarecer sobre o Censo Previdenciário
18/12/2015 17h49

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) foi a primeira secretaria visitada pela coordenação do Censo Previdenciário 2016, da Manaus Previdência, para esclarecer sobre a necessidade da realização do levantamento do número de servidores vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da Prefeitura de Manaus. O diretor-presidente da Manaus Previdência, Marcelo Magaldi, realizou palestra aos servidores da saúde na manhã desta sexta-feira, 18, e contou com o apoio do titular da pasta, Homero de Miranda Leão, que também participou do encontro. “A ajuda de todos nesse processo é fundamental para o seu êxito, a fim de termos um cálculo atuarial realista para projetarmos o custo real da previdência para o município”, enfatizou. À tarde, a coordenação voltou a se reunir com a empresa contratada, por meio de licitação, para realizar o censo para a assinatura do Termo de Aceite e do Plano de Projeto de Execução do Censo, consolidando a metodologia, logística e polos, entre outros pontos, para a realização do levantamento.
Para exemplificar a necessidade do censo, Magaldi destacou aos servidores da Semsa que Estados como o Rio Grande do Sul está parcelando em três vezes o pagamento dos vencimentos dos servidores. Em Sergipe, o 13º salário também está sendo pago parcelado. “E tudo isso decorre do grave problema previdenciário que acontece nos Estados e municípios brasileiros”, alerta.
Manaus, segundo o diretor-presidente, ainda não vive uma situação grave, mas que isso pode chegar a acontecer se não for adotada algumas medidas. Entre elas, o aprimoramento da ferramenta informatizada de Gestão Previdenciária sobre os dados cadastrais e funcionais dos servidores. Esses dados são fundamentais para um cálculo financeiro e atuarial preciso, o que não acontece hoje. A projeção atuarial aponta o montante de recursos e de contribuições necessárias para o pagamento de despesas administrativas e de aposentadorias e pensões no presente e no futuro. Para que esse cálculo reflita um quadro mais próximo possível da realidade, o atuário precisa trabalhar com informações atualizadas sobre os servidores do município (quantos são, número de pensionistas e de dependentes atuais e os que poderão surgir, por exemplo). Somente assim poderá apresentar a projeção do ponto de equilíbrio financeiro da previdência municipal. Quando não existem esses dados, o atuário trabalha com uma base conservadora, o que equivale sempre ao pior cenário, o que acaba resultando numa perspectiva pessimista que nem sempre reflete a realidade. “E é para evitarmos esse cenário que vamos realizar o censo”, diz.
Na Semsa, os servidores foram informados que o levantamento ocorrerá no período de 22 de fevereiro a 31 de maio. Os recenseadores vão ficar determinados dias em pontos-chave, a afim de facilitar o acesso de todos os servidores. O mesmo acontecerá com a Secretaria de Educação, por também possuir vários distritos, incluindo um rural, nas zonas da cidade.
Além de Magaldi, compõe a coordenação do Censo Previdenciário os diretores Silvino Neto, de Administração e Finanças, e Edna Mateus, de Previdência, assim como as gerentes Daniela Benayon (Previdência) e Elizângela Santos (Administração e Finanças); e as colaboradoras Fabíola Raika (coordenadora) e Daianny Diniz (assistente).
Texto: Marcia Claudia Senna/Manaus Previdência
Fotos: José Nildo/Semsa