Trabalhos de escolas da zona Sul são expostos para avaliação no Parque do Mindu
20/10/2015 17h36

O Parque do Mindu, zona Centro-Sul, recebeu, nesta terça-feira, 20, os principais trabalhos apresentados nas Feiras de Ciências das escolas municipais da zona Sul, para serem avaliados. Ao todo, 15 projetos foram expostos, divididos nos segmentos de Educação Infantil; Ensino Fundamental 1; (1º ao 5º ano); Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano); Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos (EJA) 1º e 2º segmento. Um trabalho de cada modalidade será escolhido para representar a Divisão Distrital Zonal (DDZ) Sul, na Feira Municipal de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental da Semed, que será realizada no mês de novembro.
Cada unidade de ensino montou um stand para apresentar seus projetos de pesquisa. A Escola Municipal Anastácio Assunção apresentou o EcoLuz, trabalho que mostrou soluções sustentáveis para geração de energia. Uma maquete foi confeccionada para as explicações sobre a utilização de placas de absorção de energia solar, uma tendência para um futuro próximo, onde será possível que casas e até mesmo espaços públicos sejam alimentados com essa fonte de energia, que é limpa e renovável.
A aluna Sabrina Vitória Maduro, 14, do 9º ano, falou sobre estudos que buscam viabilizar o uso da energia solar em postes e semáforos e, também, sobre casas que já usam essas placas para gerar energia doméstica. “Pesquisamos bastante e montamos a maquete. Ele foi toda feita de material reciclado. Pesquisamos sobre todos os tipos de energia renovável e sustentável. Sustentável é aquilo que não agride o meio ambiente e pode ser usado várias vezes. Eu só conhecia a luz solar, mas não sabia como realmente funcionava, só aprendi agora com as pesquisas”, disse a estudante, ao destacar que as placas de energia solar ainda são caras no Brasil, mas que o investimento vale a pena.
“A princípio, a gente pensa que uma placa é muito cara, mas se pensarmos direito, não haverá mais conta de energia, será mais econômico e um recurso renovável. No semáforo é um grande exemplo. Sem luz, ele não funciona e com energia solar ele funciona normalmente e evita caos no trânsito”, argumentou.
A chefe da DDZ Sul, Jecicleide Nascimento, disse que o evento é um incentivo para que os alunos se aventurem no mundo da pesquisa e, quem sabe, sigam carreira científica. “A importância é a prática da iniciação cientifica dos nossos alunos. Quem sabe a partir daqui a gente possa ter futuros pesquisadores. É uma prática diferenciada de trabalho. Estamos vendo alguns alunos tímidos se destacando nas apresentações dos trabalhos”, observou.
“Doce” trabalho
A parte gostosa das apresentações ficou por conta do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Padre Pedro Gabriel, que tratou sobre abelhas e o mel produzido por elas. As crianças se interessaram pelo tema após assistirem o filme Bee Movie. Foi então que a professora Rose Nádia de Assis começou a montar, junto com os pequenos, a apresentação. Segundo ela, os ensinamentos das abelhas foram repassados paras as crianças.
“A partir do interesse, comecei a trabalhar o tema mel e a vida das abelhas, como elas vivem. Então, produzimos as colmeias e as abelhas com garrafa pet. As abelhas vivem unidas e a rainha tem um papel, as operárias outros e o zangão também. Foi isso que passamos de conhecimento para eles”, explicou.
A pequena Ana Ruth Nazaré, 5, explicou o que aprendeu sobre o inseto voador. “O mel é importante para saúde das pessoas. O pólen é feito pelas abelhas e serve de comida para as abelhas mais novas comerem e é rico em proteína. As abelhas têm um papel muito importante na natureza que é dar fruto para as flores. Quando elas tiram o néctar das flores, elas botam na outra flor. A abelha rainha protege os ovos e vive até cinco anos”, disse.
Texto: Thiago Botelho
Fotos: Lton Santos
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed): 92 3632-2054