Comissão inicia reuniões de revisão do PCCS dos professores municipais

A primeira reunião da comissão que vai discutir sobre revisão do Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS) dos professores da rede municipal de educação foi realizada, na tarde desta segunda-feira,19. O início dos trabalhos foi acompanhado pela secretária municipal de Educação, Kátia Schweickardt, na sede da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), localizada no conjunto Vila Amazonas, zona Centro-Sul.

Participaram da reunião, representantes das secretarias municipais de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), de Educação (Semed) e Câmara Municipal de Manaus (CMM). De acordo com a titular da Semed, Kátia Schweickardt, o atual plano está defasado e precisa ser revisto para que seja bem planejado e beneficie o profissional da educação dentro dos limites orçamentários possíveis.

“É uma comissão criada pelo prefeito Arthur Neto, um pleito antigo do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteam). Tínhamos essa dívida com a categoria porque o PCCS dos professores do município está precisando ser revisto, está defasado frente à nova conjuntura que estamos vivendo”, explicou a secretária, que fez a instalação dos trabalhos. A secretária quer no próximo encontro a participação de todos os envolvidos e interessados nesse processo.

A Câmara esteve representada pela presidente da Comissão de Educação, professora Therezinha Ruiz (DEM).

O início dos trabalhos também foi acompanhado pela subsecretária de Gestão Educacional da Semed, Euzeni Trajano, e do subsecretário de Finanças da Semed, Luís Fabian. Os dois darão o apoio em reuniões futuras para a elaboração de um plano justo e viável, que é uma das metas estipuladas pela secretária, quando ressaltou que o PCCS deve ser pensado para o futuro.

“Acho que é um momento profícuo para se olhar para atual conjuntura e tentar equacionar as necessidades e aspirações desses profissionais tão importantes. Sobretudo, trabalhar em cima das possibilidades reais. Não estamos vivendo numa situação fácil, mas o plano não pode só estar voltado para o presente, tem que estar sinalizando para um horizonte de, pelo menos, uns dez anos, para que não se transforme em um plano de gaveta. Espero que a comissão tenha bastante sucesso”, salientou a secretária.

TEXTO: João Pedro Figueiredo

FOTOS: Rodemarques Abreu

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