Semsa promove oficinas de acolhimento para qualificar serviços de saúde
26/08/2015 20h08

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vem promovendo, desde o mês de junho, Oficinas de Acolhimento para qualificar os processos de trabalho, melhorar os serviços e, consequentemente, ampliar o acesso e a humanização no atendimento aos usuários. O público-alvo das oficinas são profissionais que atuam em unidades de saúde nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste.
“Nós temos uma atenção especial com a forma que o atendimento é feito individualmente e, para proporcionar isso ao nosso usuário, estamos nos debruçando em atividades contínuas de capacitação dos servidores em busca da ampla humanização dos serviços da atenção básica. A qualificação é realizada seguindo as diretrizes da Política Nacional de Humanização, que busca colocar em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano dos serviços de saúde, estimulando a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para a construção de novos processos de trabalho”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto.
A promoção das oficinas foi uma das demandas indicadas pelo Levantamento de Necessidades de Capacitação (LNC), executado a partir da Avaliação Periódica de Desempenho (APD) do ano de 2014. “Os chefes imediatos indicaram, dentre várias opções, os cursos que os servidores avaliados deveriam fazer no ano de 2015 para qualificar o atendimento nos serviços de saúde”, explicou a chefe da Divisão de Educação Permanente da Semsa, Ana Lúcia Raman.
Ao todo serão capacitados 158 servidores de 12 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito de Saúde Oeste (Disa Oeste); 46 servidores de cinco unidades do Disa Sul; 168 servidores de 10 unidades do Disa Norte; e 36 servidores de sete unidades do Disa Leste.
A Semsa também está organizando Oficinas de Acolhimento em UBSs em que foram registradas denúncias sobre a qualidade do atendimento no acolhimento dos usuários.
“As oficinas envolvem todos os profissionais que atuam na UBS e não somente os que trabalham na recepção, já que a humanização nos serviços é transversal, precisando garantir a inclusão de todos os setores. O trabalhador precisa se responsabilizar pelo usuário desde a hora em que ele entra na unidade até o momento da sua saída. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva”, destacou Ana Raman.
Reportagem: Eurivânia Galúcio