#SouManaus 2025 começa em grande estilo com show que destaca os povos indígenas no palco Coreto

Por Prefeitura de Manaus

06/09/2025 0h53

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povos indígenas

Na primeira noite do #SouManaus Passo a Paço 2025, realizado nesta sexta-feira, 5/9, o palco Coreto encantou a população que passou pela praça Dom II, graças a força e a beleza das apresentações de povos indígenas, que reforçou a valorização da cultura ancestral como parte essencial da identidade amazônica.

A programação teve início às 17h com apresentações dos grupos indígenas Aiue, Cipia e Kurata. A coordenadora e produtora da Fundação Municipal de Cultura, Evento e Turismo (Manauscult), Monik Ventilare, destacou que o palco reuniu a diversidade artística como parte da proposta do festival.

“Nesta primeira noite, iniciamos com os povos indígenas, guerreiros e guerreiras Aiue. Este palco é o coração do festival, principalmente nessa praça considerada um território sagrado, e não seria diferente no maior festival de artes integradas termos apresentações incríveis como essas. A Prefeitura de Manaus sempre está aberta em reforçar e valorizar nossa cultura”, afirmou Monik.

O cacique Luís Kokana, 42, líder de 15 povos indígenas, compartilhou seu sentimento em poder se apresentar neste grande evento. “Hoje, o sentimento é de conquista. Estamos conquistando o nosso espaço na nossa terra. É uma grande satisfação poder mostrar a nossa representação ao mundo dos povos originários. Hoje, temos uma Prefeitura de Manaus que nos valoriza. Antes não éramos vistos, agora somos contemplados por participar desse grande festival”, afirmou Luís Kokana.

A professora de dança Maise Ribeiro, 57 anos, que é do povo mura, celebrou a apresentação dos povos originários no Coreto. “O #SouManaus é um evento totalmente inclusivo, é aberto para todos os gostos. Além dos artistas nacionais e locais, a parte que eu mais gosto, acho interessante e verdadeira, é trazer para nós a presença dos nossos ancestrais dos povos originários, que têm a oportunidade de mostrar a sua cultura e energia que todos precisam conhecer”, relatou Maise.

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Texto – Rayana Coutinho / Seminf

Fotos – Maria Amed / Seminf