Prefeito fala em novo modelo de gestão e em dobrar a capacidade de investimentos

Por Prefeitura de Manaus

06/02/2013 17h26

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Um novo modelo de gestão, com corte de despesas e aumento da captação de recursos para dobrar a capacidade de investimentos da Prefeitura de Manaus em obras prioritários foi o foco principal do discurso do prefeito Arthur Virgílio Neto, hoje, na Câmara Municipal de Manaus, durante a abertura dos trabalhos legislativos.

“A prefeitura vai ampliar e muito a sua capacidade de investimentos, que hoje não chega a R$ 300 milhões. Após a implantação do novo modelo de gestão, proposto pelo professor Falconi e o empresário Jorge Gerdau, nós vamos cortar todas as despesas supérfluas. O que não for convênio vai ser feito com o dinheiro da prefeitura e esperamos poder ampliar nossa capacidade para R$ 600 milhões. Nós vamos investir tudo que pudermos”, afirmou.

O prefeito também fez a leitura da mensagem do Executivo com os projetos e metas para 2013 e apresentou as principais realizações de cada uma das secretarias que compõem a administração municipal, e que já promoveram mudanças no dia a dia da cidade, como a Limpeza Pública e as obras emergenciais de tapa-buraco.

Entre as futuras e imediatas ações anunciadas pelo prefeito estão a construção e reforma de unidades de saúde, entrega de creches, três delas até o mês de março, revitalização do Centro com a retirada dos camelôs, melhorias de vias e a transformação das feiras da Banana, Panair e Manaus Moderna em pontos turísticos.

Sobre o Proama, Arthur afirmou que a situação está bem próxima de ser resolvida. “Nós estamos nos cercando de todos os cuidados jurídicos para evitar qualquer problema e eu posso dizer que estamos bem perto de bater o martelo. As condições precisam ser boas para a população, para o governo do estado que precisa receber uma remuneração e elas já são boas para a prefeitura, pois poderemos levar água para os moradores das zonas Norte e Leste”, declarou o prefeito.

Sobre a situação financeira da Prefeitura de Manaus, Arthur afirmou que a dívida chega a R$ 240 milhões, mas que vai honrar os compromissos com os credores buscando sempre a redução dos valores devidos. A prioridade serão os fornecedores que prestam serviços vitais à prefeitura.

“Quando não for dívida de serviço essencial, vamos trabalhar com o sistema de leilões reversos. Ou seja, a empresa que oferecer maior desconto, recebe antes. Com isso, a dívida pode cair pela metade, e embora ainda seja pesado, vai ser possível quitar. São dívidas que não fiz, mas que faço questão de pagar. E pra isso, eu preciso que as pessoas optem se aceitam ou não o sistema de leilão reverso. Quem quiser receber, vai receber de maneira limpa, sem enganação, sem vantagem pessoal pra qualquer agente público”, declarou.

Reportagem: Leonardo Fierro