Identificação das áreas com maior infestação do mosquito da dengue

Por Prefeitura de Manaus

03/10/2011 15h52

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A Prefeitura de Manaus inicia, na segunda-feira (3), o quarto Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2011. Realizado trimestralmente, o LIRAa é uma das ferramentas utilizadas pela vigilância epidemiológica do município, para orientar as ações de controle da dengue na capital, priorizando as áreas onde há maior infestação do mosquito transmissor da doença. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Francisco Deodato, o levantamento se estenderá até o dia 11 de outubro e deverá inspecionar 126.124 imóveis, distribuídos por todas as zonas da cidade.

“Estaremos com 235 agentes de endemias realizando as atividades do levantamento. Os dados obtidos com este quarto LIRAa vão subsidiar as primeiras ações da Operação Impacto de Combate à Dengue, que será lançada pela Prefeitura de Manaus e instituições parcerias no final de outubro”, informou Francisco Deodato. Além disso, os dados vão compor, também, o LIRAa Nacional, do Ministério da Saúde, que é feito anualmente nas capitais e municípios de regiões metropolitanas, municípios com mais de 100 mil habitantes, naqueles com grande fluxo de turistas e de fronteira.

O secretário Francisco Deodato pediu o apoio da população, no sentido de receber e facilitar o trabalho das equipes que estarão atuando em todas as zonas da cidade, realizando o levantamento. Ele frisou que, além de apontar as áreas da cidade com maior índice de infestação do mosquito da dengue, o LIRAa também permite identificar os principais tipos de criadouros que estão favorecendo a proliferação do Aedes agypti.

No terceiro LIRAa, realizando em julho, o índice de infestação pelo mosquito da dengue, na capital amazonense, ficou em 1,3%, bem abaixo dos 4,4% identificados em janeiro e dos 2,6%, registrados em abril.

Antecipação – A “Operação Impacto de Combate à Dengue”, que tradicionalmente é deflagrada pela Prefeitura de Manaus e instituições parceiras no mês de dezembro, será antecipada, este ano, e terá início no final de outubro. Francisco Deodato disse que a antecipação vai permitir que as ações de campo para eliminação de criadouros do Aedes aegypti sejam realizadas antes do período de chuvas, contribuindo para o controle mais efetivo da população de mosquito transmissor da doença.

Deodato frisou que as autoridades de saúde do País já trabalham com a perspectiva de que o Brasil enfrentará uma grande epidemia de dengue no início do próximo ano, em virtude da circulação do vírus tipo 4. Ele lembrou que a grande maioria da população ainda está suscetível a este sorotipo da doença, que foi reintroduzido no País através da fronteira da Venezuela, com o vizinho estado de Roraima. “É preciso, portanto, se antecipar a esse quadro. Já estamos realizando ações regulares todo mês e, com o início da Operação Impacto, o trabalho de campo será intensificado e ampliado, com o apoio das parcerias institucionais”, ressaltou.

Como todos os anos, a Prefeitura está se preparando para executar a “Operação de Combate à Dengue” com o apoio das Forças Armadas e da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), do Governo do Estado. A previsão é de que as ações de campo sejam realizadas por um contingente de, aproximadamente, 3,5 mil servidores, entre agentes de endemias e de saúde, além dos militares.

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Reportagem – Terezinha Torres

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