Turismo renasce pelas mãos de servidores

Por Prefeitura de Manaus

26/04/2024 11h58

No último dia 4, Manaus iniciou uma nova página na história do turismo da capital amazonense. Com a inauguração do mirante Lúcia Almeida, localizado no centro histórico, a população manauara ganhou um espaço de lazer moderno às margens do rio Negro. A obra, que faz parte do programa “Nosso Centro”, foi idealizada e projetada pela equipe técnica do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

Trabalhando diretamente na concepção e execução do mirante, o arquiteto urbanista Pedro Paulo Cordeiro, diretor de Planejamento do Implurb, destaca a satisfação de ver o resultado do trabalho, uma vez que o serviço foi muito elogiado pela população.

“É um sentimento de felicidade e dever cumprido. Esse, na verdade, é o papel do Implurb, de oferecer qualidade de vida aos habitantes e nada melhor do que pegar uma área degradada, abandonada, ocupada por moradores de rua, e você transformar”, afirmou Pedro Paulo, que há 20 anos atua como servidor público.

O mirante Lúcia Almeida foi construído em um terreno de mais de 2,4 mil metros quadrados, tendo quatro pavimentos, com a estrutura vazada para dar ampla vista para o rio Negro. O prédio tem 58 metros de extensão e uma área construída de mais de 5 mil metros quadrados.

Pedro Paulo explicou que a obra é o primeiro passo do programa “Nosso Centro”, que é dividido em três etapas – “Mais Vida”, “Mais Negócio” e “Mais História” -, todas interligadas.

“Isso daqui é a primeira etapa do “Nosso Centro” que nós estamos entregando. Inicialmente, o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente, o casarão Thiago de Mello e, posteriormente, até em junho, nós instalaremos o píer turístico. Tudo tem a ver com turismo, cultura, lazer da população de Manaus e dos turistas”, disse.

O diretor do Implurb também fez questão de salientar que Manaus está voltando a explorar o grande potencial ecológico, visto as belezas naturais presentes na cidade e na floresta amazônica.

“Historicamente, apesar desse grande potencial em paisagem natural que nós temos, infelizmente, exploramos pouco isso. A nossa cidade acabou, como até mesmo o próprio prefeito David Almeida falou, ficando de costas para o rio. É exatamente nesse sentido que nós criamos o contrário. O prédio fica de frente para o rio e ele tem essa função. No urbanismo, nós chamamos isso de biofilia, que é exatamente a nossa conexão com a natureza”, finalizou.