Centro histórico vive

A arquiteta, urbanista e coordenadora de projetos do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Rejane Gaston, é uma das responsáveis pela elaboração dos primeiros projetos de intervenções do programa “Nosso Centro”. Apaixonada pelo centro histórico de Manaus, Rejane está entusiasmada com as perspectivas de reocupação da área considerada como o berço da cidade.

“Hoje, a gente pode falar que o programa Nosso Centro tem três eixos:  o Mais Vida, o Mais Economia e o Mais História. A história a gente já está inserida dentro dela, o Mais Economia seria realmente trazer e resgatar a parte econômica que já tivemos no Centro de Manaus, e o Mais Vida é que usamos projetos para habitação no Centro, porque o que vai trazer a vida são as pessoas no Centro”, destacou Rejane.

As primeiras intervenções do “Nosso Centro” ocorreram no último mês de março com a assinatura da ordem de serviço do complexo mirante de São Vicente, que inclui o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente e o casarão Thiago de Mello. As obras vão custar R$ 51 milhões e contam com a supervisão dos profissionais do Implurb.

A primeira obra a “sair do papel” é a construção do Mirante Lúcia Almeida, localizado na avenida Sete de Setembro. O local vai proporcionar à população a conexão com o grandioso rio Negro. Para a arquiteta, essa iniciativa é maravilhosa, visto que existem poucos locais preparados na cidade de Manaus para essa contemplação. “Eu acho de suma importância esse projeto, pois nós temos uma paisagem natural belíssima a qual não temos acesso. Hoje, o único local onde temos acesso ao rio é a Ponta Negra. Aqui no Centro, não temos nenhum local para que isso aconteça. Por isso, eu acredito que o projeto do mirante do Centro é extraordinário, pois concede a oportunidade de termos essa ligação, de uma forma segura. Esse projeto foi pensado, planejado e com certeza vai trazer muito sentimento de pertencimento aos manauaras”, concluiu.