Prefeitura inicia campanha de combate ao Caramujo Africano 2013
24/02/2013 2h42

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), deu início na manhã deste sábado, 23, à Campanha de Combate ao Caramujo Africano 2013, com a realização do primeiro mutirão de sensibilização voltado para o esclarecimento da população sobre as formas seguras de coleta e extermínio do animal. O alvo da ação foram os moradores do Santa Etelvina, bairro na Zona Norte que registrou, entre janeiro e os primeiros dias de fevereiro deste ano, 15 denúncias de focos de caramujos feitas junto ao serviço Linha Verde da Semmas (08000-92-2000). No total, dez ruas do bairro do bairro foram visitadas.
A campanha foi aberta pelo subsecretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Francimar Mamed, que destacou a importância da participação da população na luta contra o caramujo africano. “Estamos aqui para levar orientação para a população e pedir que ela seja a principal protagonista nessa campanha”, afirmou ele, lembrando que, para participar, basta o cidadão manter o quintal ou terreno limpo, livre de entulhos e dos caramujos. Em janeiro deste ano, a secretaria registrou uma redução no número de denúncias em relação ao ano passado, de 57 para 33. “A redução é positiva, mas o número de denúncias ainda é grande nessa região da cidade, motivo pelo qual iniciamos a campanha pela Zona Norte”, explicou o subsecretário.
No total, seis equipes participaram da ação, que contou com distribuição de folderes explicativos sobre como fazer a coleta e eliminação do animal, em seis passos: proteger a mão com saco plástico, pegar o caramujo com a mão protegida, colocar noutra sacola plástica, esmagar com uma pedra ou pedaço de madeira, colocar um pouco de sal ou cal e fechar o saco, destinando-o à coleta do lixo.
O coordenador da campanha, Murilo Cirino, explica que é importante tomar essas medidas logo quando surgirem os primeiros caramujos no quintal da residência ou nas proximidades. “A praga do caramujo é sazonal. Ocorre sempre no período chuvoso, mas o principal fator que propicia a proliferaçao é o acúmulo de entulhos. Manter o quintal ou terreno limpo é uma forma de evitar também o surgimento”, explicou. Ele esclareceu também que os caramujos africanos são hospedeiros de germes que podem causar doenças graves. Por isso, a recomendação de nunca manuseá-los sem que as mãos estejam protegidas.
Na ação deste sábado, além das orientações a respeito do caramujo, a comunidade do Santa Etelvina recebeu também mudas de espécies nativas frutíferas e ornamentais, com a instalação de um ponto de distribuição na Rua Vitória Régia, em frente ao 26º DIP. Lá foi montada também uma exposição de produtos feitos a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos, com oficinas ensinando a como confeccionar determinadas peças tendo como matéria-prima garrafas pets, papelão e jornal.