Secretarias de Assistência Social e Educação firmam parceria para a disponibilização de vagas para a execução medidas socioeducativas em escolas da rede municipal

A Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e a Secretaria Municipal de Educação (Semad) assinaram, nesta quarta-feira, 17/7, um Termo de Cooperação Técnica para a disponibilização de vagas em escolas da rede municipal de ensino para a execução de Medidas Socioeducativas de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).

A parceria visa garantir que os socioeducandos acompanhados pelo Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) tenham seus direitos garantidos ao contar com mais espaços onde poderão cumprir suas medidas e desenvolver seu processo de ressocialização.

“Precisamos entender que ao cometer um ato infracional, um adolescente não deixa de ser um adolescente. Esses jovens continuam sendo cidadãos munidos de seus direitos e trabalhar para que eles possam ser integrados, ressocializados e acolhidos durante o cumprimento de suas medidas socioeducativas é fundamental para o desenvolvimento de nosso trabalho”, destacou a secretária Dermi Rayol, da Semasc.

Titular da Semed, a secretária Dulce Almeida ressaltou a importância da iniciativa para a ampliação de políticas inclusivas dentro da rede municipal de ensino, meta que vem sendo priorizada ao longo dos últimos dois anos pela Prefeitura de Manaus.

“Recebemos com muita alegria esta parceria, pois entendemos que precisamos trabalhar cada vez mais para que a educação e os espaços educacionais sirvam para integrar aqueles que precisam ser integrados novamente na sociedade. É uma forma também de estreitarmos o trabalho intersetorial já realizado pela Prefeitura de Manaus no que diz respeito ao atendimento digno voltado à população”, concluiu. 

De acordo com a Chefe da Divisão de Média Complexidade do Departamento de Proteção Social Especial da Semasc, Márcia Helena Braga, o termo marca ainda um novo momento para o reconhecimento das demandas apresentadas pelos socioeducandos no dia a dia.

“Muitas vezes não possuímos lugares para encaminhar nossos adolescentes, muitas vezes o preconceito fechava portas na vida desses jovens e o processo de exclusão social se repetia. Garantir espaços onde esses jovens possam cumprir suas medidas é garantir um futuro para eles, é garantir direitos, é garantir qualidade de vida”, finalizou.

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Texto: Guilherme Pacheco / Semasc

Fotos: Diego Lima / Semasc