Prefeitura de Manaus promove piquenique para famílias indígenas durante o ‘Setembro Amarelo’

Por Prefeitura de Manaus

15/10/2024 9h38

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Como parte das ações alusivas ao ‘Setembro Amarelo’, mês de prevenção ao suicídio, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), promoveu, nesta sexta-feira, 20/9, um piquenique para famílias acolhidas pelo Serviço de Acolhimento Provisório Indígena Venezuelano Warao, na Ponta Negra, zona Oeste.

Foram realizadas atividades que proporcionaram momentos de convivência leves e descontraídos, com participação das crianças em dinâmicas focadas nas emoções, enquanto os adultos tiveram a oportunidade de participar de rodas de conversas que promoveram a saúde mental.

“O objetivo é criar um ambiente de acolhimento e apoio, no qual as famílias possam se conscientizar sobre a relevância da saúde mental, mas também vivenciar momentos de integração e convivência em um espaço ao ar livre, que favorece uma experiência nova, fortalece os laços comunitários e abre espaço para o diálogo relacionado à temática”, destacou Sabrina Marques, coordenadora do serviço.

O psicólogo do equipamento, Célio Sales, reforçou a importância desses momentos que favorecem a interação social, o que contribui para o fortalecimento emocional desses indivíduos.

“Essas ocasiões fora do abrigo são essenciais para o bem-estar emocional das pessoas atendidas. Quando se viabiliza atividades que desenvolvem o contato com o mundo externo, contribuímos para a reintegração social e o fortalecimento de sua autoestima, fazendo com que eles se sintam parte da sociedade novamente, o que é fundamental para o processo de superação e para a busca de uma vida mais digna”, frisou.

O acolhido M.J, 37, referenciado há 3 anos, compartilhou sua gratidão pela oportunidade desse momento de lazer e conscientização, ao destacar em como essa iniciativa se reflete em sua reintegração social.

“Estou muito grato por essa oportunidade, pois tem sido um momento importante para mim, além de sair da rotina, ajuda a me sentir mais conectado com a sociedade novamente. Iniciativas como essa me fazem acreditar que posso voltar a ter uma vida estável, com mais dignidade e respeito, superando as dificuldades do passado”, concluiu.

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Texto: Igor Costa / Semasc

Fotos: Guilherme Pacheco / Semasc