Crianças e adolescentes atendidos pelo Saica recebem festa especial em comemoração ao Dia das Crianças

Em alusão ao Dia das Crianças, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou nesta sexta-feira, 11/10, uma festa para as crianças e adolescentes atendidos pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) do município.

Ao longo de toda a manhã, as crianças tiveram a oportunidade de aproveitar uma programação repleta de atividades físicas, brincadeiras, pintura facial e muito mais.

“Todos os anos, procuramos trazer esse tipo de programação para as nossas crianças, até porque sabemos o quão importante essas atividades são. Trabalhamos para que todos que sejam acolhidos pelo Saica possam brincar e ser crianças, para que possam ver o mundo como um lugar um pouco mais seguro e acolhedor, para que possam ressignificar suas histórias de vida através do carinho recebido aqui”, destacou o coordenador do equipamento, Carlos Ferreira.

O Saica oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes com idade entre 0 e 18 anos incompletos afastados do convívio familiar por meio de medidas protetivas de abrigo, em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio familiar de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta por meio de Guia de Acolhimento expedida pelo Juizado da Infância e Juventude.

De acordo com a psicóloga Fabíola Rabelo, a complexidade e delicadeza das demandas apresentadas pelo público atendido no equipamento faz com que atividades recreativas e de cunho lúdico sejam essenciais para o desenvolvimento saudável dessas crianças.

“Mesmo tendo passado por situações inimagináveis antes de dar entrada no Saica, precisamos lembrar que ainda são crianças e que precisam ser tratadas como crianças. Quando realizamos atividades deste tipo, garantimos que eles se sintam acolhidos, que eles se sintam importantes e, acima de tudo, que se sintam cidadãos munidos de direitos independentemente do que possa ter acontecido antes do acolhimento. Eles merecem esses momentos de alegria e carinho tanto quanto qualquer outra criança”, explicou.

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Texto: Guilherme Pacheco / Semasc

Fotos: Diego Lima / Semasc