Prefeitura participa de programação alusiva ao Agosto Lilás em universidade parceira

Por Prefeitura de Manaus

07/08/2024 13h55

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Em parceria com o centro universitário Uninorte, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), participou, nesta quarta-feira, 7/8, da palestra “Violência doméstica e direitos da mulher”, marcando o início das atividades do “Agosto Lilás”, o mês de enfrentamento à violência contra a mulher, e celebrando o aniversário de 18 anos da Lei Maria da Penha.

O evento, realizado na unidade da instituição localizada na Avenida Djalma Batista, na zona Centro-Sul de Manaus, faz parte do programa “Ser Mulher”, iniciativa do Grupo Ser Educacional.

De acordo com a Subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola, a participação da gestão municipal no evento busca trabalhar com mulheres do sistema de bolsas para garantir a elas o acesso ao ensino superior e a suas colegas o acesso à informação para a prevenção de situações de violência.

“É uma programação voltada para mulheres sobreviventes de violência baseada em gênero, o público alvo de todo o nosso ‘Agosto Lilás’. Graças à parceria entre nós, da Semasc, e a Uninorte, hoje discutimos com esses estudantes os avanços e desafios que obtivemos no decorrer dos 18 anos da Lei Maria da Penha, passo importante para o processo de conscientização”, explicou.

O programa “Ser Mulher”, além de promover eventos e palestras em todas universidades mantidas pelo grupo, tem como principal função oferecer cursos de graduação à distância gratuitos a mulheres sobreviventes de violência doméstica e atendidas por equipamentos socioassistenciais.

Em Manaus, oito mulheres sobreviventes de violência doméstica e que passaram a ser atendidas pelo Centro de Referência dos Direitos da Mulher, equipamento municipal de apoio socioassistencial, foram contempladas com bolsas 100% gratuitas para diferentes cursos.

Segundo a estudante de Educação Física, Noina Batista, 42 anos, o “Ser Mulher” foi que lhe deu a oportunidade de cursar o tão sonhado ensino superior.

“Eu já estava há 20 anos sem estudar, foi difícil mas nada é impossível. Estou dando o meu melhor. Em tudo o que preciso, a universidade me dá apoio e está sendo maravilhoso. Esse era o meu sonho, eu faço parte de uma companhia de dança e essa oportunidade é uma realização. Sou uma das mulheres vítimas de violência doméstica e através do programa tive a oportunidade de realizar meu desejo”, completou a estudante.

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Texto: Maria Fernanda Rodrigues / Semasc

Fotos: Guilherme Pacheco / Semasc