#SouManaus Passo a Paço

Por Prefeitura de Manaus

28/06/2023 17h39

O Maior Festival Gratuito de Artes Integradas do Brasil

O #SouManaus Passo a Paço é o maior festival gratuito de artes integradas do Brasil, consolidando Manaus como uma das principais capitais culturais do país. O evento transforma o Centro Histórico em um grande circuito artístico, reunindo música, gastronomia, dança, moda, literatura, teatro, cultura urbana, sustentabilidade e inovação em experiências imersivas que celebram a identidade amazônica.

#SouManaus Passo a Paço celebra 10 anos com recorde de público, mais de R$ 150 milhões movimentados e uma imersão na força criativa da Amazônia

O #SouManaus Passo a Paço 2025 completou 10 anos de história reafirmando-se como o maior festival gratuito de artes integradas do Brasil e a principal vitrine cultural da Amazônia.
Com o tema “A Festa do Povo Floresta”, o evento reuniu arte, cultura, sustentabilidade e inovação em uma celebração que transformou o Centro Histórico de Manaus em um palco vivo da identidade amazônica.

Realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (ManausCult), o festival reforçou o compromisso com o fortalecimento da economia criativa, a democratização da cultura e a valorização do artista regional.

Com 63 mil metros quadrados de ocupação urbana, o #SouManaus transformou ruas, praças e prédios históricos em experiências imersivas que uniram música, dança, moda, gastronomia, teatro, literatura e cultura urbana.

Estrutura monumental e diversidade artística

A 10ª edição contou com 17 palcos e uma programação com mais de 3 mil artistas, sendo 2 mil regionais e 20 atrações nacionais, em uma mistura de ritmos e linguagens que deram vida a um verdadeiro corredor cultural no coração da cidade.

Os seis palcos principais; Mangueirão, Coreto, Alfândega, Malcher, Espaço Cultura Urbana e Tecelagem na Floresta, receberam grandes apresentações e performances de destaque, enquanto os 11 palcos alternativos revelaram novos talentos e coletivos independentes, ampliando a cena artística local.

A gastronomia amazônica também teve espaço de destaque, com o Festival Gastronômico, o Espaço da Gastronomia Criativa e as Aulas-show, que valorizaram chefs, empreendedores e produtores locais.

O festival se reinventou com a criação de novos espaços e vivências inéditas, reforçando seu caráter inclusivo e educativo.

O Passinho Kids proporcionou uma imersão cultural voltada para o público infantil, com espetáculos musicais, teatro, oficinas e atividades lúdicas.
Já a Estação das Artes reuniu oficinas, formações e atividades educativas, estimulando o aprendizado e o contato direto do público com o fazer artístico.

Outro destaque foi o projeto “Tecelagem na Floresta”, dedicado à moda indígena e sustentável, que apresentou coleções inspiradas na biodiversidade amazônica e nos saberes tradicionais dos povos da floresta. O espaço também sediou cursos de figurino e tingimento natural, valorizando o trabalho de criadores locais e comunidades tradicionais.

O Espaço Cultura Urbana, por sua vez, foi o ponto de encontro das expressões da juventude amazônica, reunindo batalhas de rima, duelos de breaking, grafite, skate, performances de rua e artistas da cena independente.

O artesanato regional teve seu próprio espaço de valorização, transformando o festival em uma vitrine da produção criativa e sustentável da Amazônia, com peças autorais que celebraram a identidade e o talento de artistas populares.

Mobilidade, turismo e sustentabilidade

Com um público superior a 500 mil pessoas, o festival apresentou uma estrutura reforçada de mobilidade, segurança e acessibilidade.

Foram criadas três áreas exclusivas de embarque e desembarque para taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativo, denominadas Estação #SouManaus, garantindo mais fluidez e conforto no acesso ao evento.

Pela primeira vez, hóspedes de hotéis credenciados receberam pulseiras oficiais de acesso diretamente na hospedagem, uma iniciativa inédita no país, que envolveu mais de 15 hotéis parceiros e fortaleceu o setor hoteleiro e o turismo local.

O compromisso com a sustentabilidade também foi destaque: mais de 4 mil quilos de resíduos foram destinados à coleta seletiva, reafirmando a agenda de responsabilidade ambiental do festival.

10 mil empregos gerados: a potência da economia criativa em ação

Mais do que um festival, o #SouManaus Passo a Paço 2025 foi um motor de transformação econômica e social.
A edição movimentou mais de R$ 150 milhões, gerando 10 mil empregos diretos e indiretos e impulsionando setores como gastronomia, turismo, moda, artesanato, audiovisual e produção técnica.

Por trás dos números, está a força do trabalho criativo: empreendedores culturais, artistas, produtores, técnicos e vendedores que fizeram da arte uma forma concreta de desenvolvimento e oportunidade.

A inclusão também foi prioridade: mais de 1.200 pessoas com deficiência (PCDs) foram cadastradas e acolhidas nos espaços acessíveis do festival, reforçando o compromisso com a igualdade e a diversidade.

Durante o evento, uma pesquisa de satisfação ouviu 2.294 pessoas, entre moradores, turistas e empreendedores. O levantamento registrou 96% de aprovação geral, com destaque para organização, estrutura, line-up e segurança.

O público foi majoritariamente de Manaus, mas também contou com visitantes de municípios como Itacoatiara, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Iranduba e Rio Preto da Eva, além de turistas de outros estados: Pará, Rondônia e Roraima e até da Colômbia (Bogotá), reforçando o alcance internacional do festival.

A cada edição, o #SouManaus Passo a Paço reafirma Manaus como capital cultural da Amazônia, promovendo encontros, conexões e descobertas em torno da arte e da diversidade.

Mais do que um evento, o festival é um movimento coletivo, onde tradição, inovação e identidade se misturam para celebrar o que há de mais autêntico na Amazônia: seu povo e sua criatividade infinita.

O #SouManaus é, hoje, o símbolo de uma cidade que respira cultura e mostra ao mundo que, aqui, a floresta também se expressa em forma de arte.

Texto: Jéssica Trajano
Fotos: Thelson Souza

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